Ninguém está livre de sofrer de problemas psicológicos, nem mesmo um príncipe. Na semana passada, Harry, um dos herdeiros do trono britânico, falou em entrevista que sofre de estresse profissional. O relato do príncipe coloca em evidência algo já muito observado na população em geral, a síndrome de Burnout.
O Burnout está ligado a um elevado nível de estresse, mas não é qualquer tipo de estresse. Como o termo se popularizou, a doença ficou vinculada a qualquer tipo de esgotamento físico e mental. Porém, trata-se de um problema relacionado a uma elevada estafa laboral.
A Síndrome de Burnout se caracteriza como o resultado do estresse crônico no local de trabalho. Em janeiro, o Burnout passou a ser configurado como um diagnóstico pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em um mundo em que passou a estimular a “produtividade” em todos nós, em que é preciso acordar cedo para fazer o dia render, dar o máximo de si, administrar melhor o tempo e há quem pense que dormir é para os fracos, a multiplicação dos casos torna-se um resultado natural.
Levantamento feito pela International Stress Management Association (ISMA-BR) apontou que o Brasil é o segundo país com o maior número de pessoas que sofrem da síndrome. O número de casos cresceu significativamente após o surgimento da epidemia do Covid-19.
Apesar de o estresse estar presente em alguns momentos no trabalho, existem medidas que podem ser tomadas para que não se chegue a um quadro mais complexo como o Burnout. Estabelecer limites entre a vida profissional e a pessoal, dar espaço para o ócio, para o descanso, para o cuidado. O importante é cada um encontrar um tempo para si. O período pode ser para meditar, relaxar, ouvir música, praticar atividade física, ficar em silêncio, ou algum outro tipo de atividade.
Você tem tirado um tempo para si?